DESABAFO
Renoir, Jules le Coeur et ses chiens dans la forêt de Fontainebleau, 1866 (MASP, São Paulo)
I – O Início
Além-mar quebrou-se a onda
contra a rocha.
Ah espuma branca!
Volta à vida tua
mas deixa ao menos o ruído
que ouvi outrora ao meu lado.
II – O Passado
Mergulharia até o mais profundo
e atravessaria o mundo
pra te encontrar.
Não choras, mas eu choro.
Não queres, mas eu quero.
Ah Espuma branca!
Dissipaste na imensidão
e avivaste minha solidão.
III – O Presente
Espuma branca que trouxeste glória.
Que bom que agora
já não és mais que história!
IV – O Início
...
© 2005
6 comments:
Vou ajudar, já que ninguém comenta...
Li várias vezes. Acho que agora entendi um pouquinho. Espero...
O que me conforta hoje é a consciência de que amanhã rirei de tudo isso...
Espero também rir amanhã.
Só existem realmente duas opções: sorrir ou morrer de desgosto.
Sempre q eu posso eu tb comento! rsss...
Rir, talvez sim, talvez, n, mais se arrepender jamais.
Bjs,
Bianca.
Daniel, escreves com ritmo e sentimento. Tudo a ver com madredeus, saudades e nostalgia.
Parabéns e continue postando.
Vou criar um link no meu blog para o teu.
Seria difícil não escrevermos com semelhança, dados tantos gostos em comum.
Volte sempre e não deixe de publicar mais poemas. Teus fãs, como eu, sentem falta.
Abraços líricos!
Daniel, olha nós em coincid~encias de novo.
Esse poema que comentaste (insólio instante) foi feito ouvindo Madredeus.
Capturaste a essência dele: saudade.
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